O NOSSO TEMPO
tenho aprendido com o tempo,
que a felicidade vibra,
na frequência das coisas mais simples...
como a doçura contente de um cafuné sem pressa...
como os instantes que repousamos os olhos em olhos amados...
como aquele poema que parece
como a doçura contente de um cafuné sem pressa...
como os instantes que repousamos os olhos em olhos amados...
como aquele poema que parece
que fomos nós que escrevemos...
como o toque da areia molhada sob os pés descalços...
como o sono relaxado e tranquilo
como o toque da areia molhada sob os pés descalços...
como o sono relaxado e tranquilo
que põe todos os sentidos pra dormir...
como a presença da intimidade legítima e verdadeira...
como o banho bom que devolve forças ao corpo...
como o cheiro de quem se ama...
como o banho bom que devolve forças ao corpo...
como o cheiro de quem se ama...
como essas coisas...
como outras coisas...
simples assim...
como o nosso amor...
Rô
como outras coisas...
simples assim...
como o nosso amor...
Rô
quarta-feira, 8 de maio de 2013
As palavras do olhar...
não me refiro ao olhar apaixonado
daqueles que camuflam defeitos,
que pintam cores sobre um cinza desbotado,
mas ao olhar que paralisa dentro do outro
vasculhando cada centímetro das verdades escondidas
e descobre que o outro possui
muito mais do que demonstra ter,
muito mais do que supõe possuir,
porque acostumado a correr
esqueceu do tempo em que aos passos lentos
ia construindo seu jeito de encarar
e decifrar a vida ,
porque de tanto ouvir os outros
desacostumou ao silêncio
no qual a gente consegue escutar a própria voz,
é,
e eu me impregnei dele,
e me encontrei do lado de dentro
num encontro sem verbos onde consegui ler
a essência das entrelinhas
e me costurei a ele,
teci o tecido mais bonito
que poderia existir,
foi naquele instante mágico
que eternizei meu olhar dentro do dele,
e em estado de amor
busquei o melhor do que sou capaz
só para permanecer,
e digo mais,
tive medo,
muito medo,
medo da entrega,
afinal era o meu tesouro
que estava depositando em outras mãos,
mas o que não é o amor
senão o mergulho em águas desconhecidas?
de sentir aquele frio gostoso
do medo de amar?
e o tempo passou de um jeito lento,
transformou meu medo em paz,
e foi então que descobri
que sentimento sem paz
pode ser tudo,
menos amor,
hoje estar ao seu lado
é estar sem interesse algum
a não ser o de ficar e permanecer,
e vejo tudo que carrega dentro,
que me inebria e me conquista a cada dia
como se fosse aquele primeiro dia
onde nada sabia,
mas no fundo eu sempre soube,
que seria amor...
Rô
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Hum! Aquele olhar que fala! Hehehe
ResponderExcluirLindo post! Bjs
Hoje tem post novo nos dois blogs!
www.culturaviciante.blogspot.com
www.vidacomplicada.com
sempre se superando Rô!!
ResponderExcluirParabéns pela forma como lida com as palavras!
Um ótimo dia.
bjos
Denise
Oh Rô, que momento lindo e doce vc trouxe aqui hoje. E como o olhar fala a linguagem do Amor, do
ResponderExcluirCarinho!
Beijo.
isa.
Lindo, Rô! Conheço muita gente que se diz romântica, mas você é uma das poucas que vivem o romantismo e espalham carinho em suas atitudes. Beijos!
ResponderExcluirOii Rô, muito lindo amiga, o amor inspira textos sempre maravilhosos por aqui, parabéns! Bjoooss
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluir"e foi então que descobri
que sentimento sem paz
pode ser tudo,
menos amor," vero!!
Em sentimentos verdadeiros há tempestades de emoções, não um mar de calmarias.
Carinhoso dia das mães a ti.
Um abraço cheio de delicadezas!!
Ai,esses olhares que paralisam...lindo demais seu poema,Rô!bJS,
ResponderExcluirNada melhor que encontrar um amor para sempre.
ResponderExcluirBjux