O NOSSO TEMPO
tenho aprendido com o tempo,
que a felicidade vibra,
na frequência das coisas mais simples...
como a doçura contente de um cafuné sem pressa...
como os instantes que repousamos os olhos em olhos amados...
como aquele poema que parece
como a doçura contente de um cafuné sem pressa...
como os instantes que repousamos os olhos em olhos amados...
como aquele poema que parece
que fomos nós que escrevemos...
como o toque da areia molhada sob os pés descalços...
como o sono relaxado e tranquilo
como o toque da areia molhada sob os pés descalços...
como o sono relaxado e tranquilo
que põe todos os sentidos pra dormir...
como a presença da intimidade legítima e verdadeira...
como o banho bom que devolve forças ao corpo...
como o cheiro de quem se ama...
como o banho bom que devolve forças ao corpo...
como o cheiro de quem se ama...
como essas coisas...
como outras coisas...
simples assim...
como o nosso amor...
Rô
como outras coisas...
simples assim...
como o nosso amor...
Rô
terça-feira, 16 de abril de 2013
Um pouco de genialidade...
eu tenho uma espécie de dever,
de dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo
mais do que uma espectadora de mim mesma,
eu tenho que ter
o melhor espetáculo que posso,
e assim me construo a ouros e sedas,
em salas supostas,
invento palco,
cenário para viver meu sonho
entre luzes brandas
e músicas invisíveis...
Fernando Pessoa
by
Rô
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Lindo poema de Pessoa! Fazer nosso melhor sempre!!! beijos,lindo dia! chica
ResponderExcluirSomos a nossa melhor platéia, e o poeta sabe(sabia?) disso! Lindo!
ResponderExcluirBeijos Rô,
da Lúcia
Lindo!! Nosso melhor espetáculo sempre será para nós mesmos!!
ResponderExcluirLindo dia de sol!!
Beijinhos!! ♥
Esse poema parece que foi feito sob encomenda pra você, Rô. Beijos!
ResponderExcluirOi Rô,
ResponderExcluirAdorei ler Fernando Pessoa por aqui.
Tenha uma ótima 3ª-feira!
Bjs
GOSTO DISTO!
ResponderExcluirAdorei ler pessoa mas também adoro ler o popular António Aleixo
Nem amor nem heroísmo
tinha a nossa vida atroz,
se o nosso grande cinismo
»cá dentro tivesse voz».
António aleixo
Boa tarde, querida Rô.
ResponderExcluirPensamento profundo o de F.Pessoa.
Beijo.
isa.
Rô,muito bonita essa poesia!Sem sonhos, nos resta muito pouco!bjs,
ResponderExcluirOi Rô
ResponderExcluirO sonho é o combustível da vida, e Fernando Pessoa sabia disso.
Bjux
Oi Rô
ResponderExcluirGenialidade que sempre percebo e sinto quando chego nesse ninho cor de rosa_ que abriga um amor bonito e generoso.
Obrigada amiga pela beleza do poema e pelo carinho que me dispensa sempre,
beijos
Oi Rô,
ResponderExcluirLinda Poesia.
Sonhos,alimento da mente e alegria do coração.
abração =)