O NOSSO TEMPO
tenho aprendido com o tempo,
que a felicidade vibra,
na frequência das coisas mais simples...
como a doçura contente de um cafuné sem pressa...
como os instantes que repousamos os olhos em olhos amados...
como aquele poema que parece
como a doçura contente de um cafuné sem pressa...
como os instantes que repousamos os olhos em olhos amados...
como aquele poema que parece
que fomos nós que escrevemos...
como o toque da areia molhada sob os pés descalços...
como o sono relaxado e tranquilo
como o toque da areia molhada sob os pés descalços...
como o sono relaxado e tranquilo
que põe todos os sentidos pra dormir...
como a presença da intimidade legítima e verdadeira...
como o banho bom que devolve forças ao corpo...
como o cheiro de quem se ama...
como o banho bom que devolve forças ao corpo...
como o cheiro de quem se ama...
como essas coisas...
como outras coisas...
simples assim...
como o nosso amor...
Rô
como outras coisas...
simples assim...
como o nosso amor...
Rô
terça-feira, 31 de março de 2015
Caminhar para a vitória...
Sabe,
tem momentos na caminhada
que é preciso parar
e aliviar a bagagem,
retirar tudo que causa peso,
tirar as tristezas,
dores
e desânimo,
deixar no meio do caminho
e seguir,
deixar na bagagem
somente o que lhe acrescenta
o que te faz feliz
e forte para continuar,
se for preciso,
recomece quantas vezes forem necessárias,
só chega mais longe quem persiste,
não será fácil,
mas com Deus é certo a chegada,
e se por algum motivo
lhe der vontade de desistir,
olhe para trás e veja
o quanto você já caminhou,
e entenda que quanto
mais andar para frente,
mais perto estará da vitória...
Rô
sexta-feira, 27 de março de 2015
Beleza...
quinta-feira, 26 de março de 2015
A chance de recomeçar...
que a gente aprenda
a valorizar o abraço antes da ausência,
o sorriso antes da lágrima,
o momento que antecede a despedida,
a luz de dias calmos,
o amor sem nada em troca,
que a vida nos ensine à tempo
o que é precioso cultivar,
a demonstração de afeto
antes da partida,
a alegria anterior aos tempos difíceis,
a presença antes da falta,
que tenhamos sabedoria
à tempo para termos tempo de realizar,
é verdade que a vida voa,
mas também recomeça a cada dia,
nos dando a infinita chance de recomeçar,
mesmo que seja um pouquinho
a cada dia,sem pressa...
Rô
quarta-feira, 25 de março de 2015
Feliz,feliz...
é tão fácil ser feliz,
basta estar aberto para ver
o que não é visível aos olhos,
atento para ouvir o silêncio
que faz barulho dentro da gente,
observar o que vai dentro de cada um,
sem se importar com a beleza efêmera,
mas com a essência que fica,
então,
quando estiver com alguém,
feche os olhos,
sinta com o coração,
ouça a voz sem ver o rosto,
sinta a respiração,
o tom,
a docilidade que se esconde
na segurança das palavras,
e, se quando fizer isso,
sentir uma vontade de sorrir sem motivo,
é porque deixou a porta aberta
para essa felicidade entrar,
como um pássaro que canta de manhã
porque faz parte da sua natureza
cantar e ser livre,
cada um tem a sua música,
cada um tem o seu voo,
precisa apenas de um impulso,
sair do chão,
esse impulso está preso na nossa vontade,
ninguém poderá fazer isso por nós,
temos de ter as nossas próprias asas,
o nosso próprio céu,
o nosso horizonte,
lá é onde tudo começa
e onde tudo deve permanecer,
onde sempre há esperança,
onde não existem limites
para ser feliz...
Cristina Gama
by
Rô
terça-feira, 24 de março de 2015
Viver é saber viver...
viver é mais que trabalhar,
comer,
dormir
e acordar,
viver é tirar proveito
dos momentos que nos são ofertados,
é sentir prazer neles,
é o suspiro que vem da alma
e que não sabemos explicar,
viver é amar a própria vida
do jeito que ela se oferece
e se isso não nos satisfaz,
ainda é possível
pincelar um colorido aqui ou ali
mesmo que de vez em quando,
colocando um pouquinho de boa-vontade,
os que vivem por viver
morrem devagarinho,
os que aproveitam a vida
dobram a durabilidade dela,
multiplicam os bons momentos
e os carregam até a velhice
quando, saciados,
retornam de onde um dia
vieram...
Rô
segunda-feira, 23 de março de 2015
Agradecer é um aprendizado...
a gratidão desbloqueia
a abundância da vida,
ela torna o que temos em suficiente,
e mais,
ela torna a negação em aceitação,
caos em ordem,
confusão em claridade,
ela pode transformar
uma refeição em um banquete,
uma casa em um lar,
um estranho em um amigo,
a gratidão dá sentido ao nosso passado,
traz paz para o hoje,
e cria uma visão para o amanhã,
sejamos gratos...
Rô
sexta-feira, 20 de março de 2015
Coisas que dão sentido a vida...
colo que acolhe
braço que envolve
palavra que conforta
silêncio que respeita
alegria que contagia
lágrima que corre
olhar que acaricia
desejo que sacia
amor que promove
que a vida seja intensa, verdadeira,
pura, enquanto durar...
Cora Coralina
by
Rô
até segunda,
aproveitemos muito nosso fim de semana!!!
quinta-feira, 19 de março de 2015
Agulha no palheiro...
quarta-feira, 18 de março de 2015
Carinho...
quinta-feira, 12 de março de 2015
Superação...
não importa como foi o meu dia,
eu costumo sorrir antes de dormir,
pode até parecer estranho,
mas é o momento em que agradeço à Deus
por tudo que me aconteceu,
independente de eu ter achado
bom ou ruim,
é um gesto pequeno,
mas que me lembra de algo importante:
eu superei,
não importa o que tenha acontecido,
ou quão difícil e complicado
o dia tenha sido,
eu superei...
Rô
quarta-feira, 11 de março de 2015
Ah, o tempo...
A falta de tempo que nos consome na atualidade
é absurda.
Ele, o tempo, em vez de auxiliar,
virou um vilão, verdadeiro opressor.
Tempo é tudo o que se vive,
o que está em cada um, e,
incongruente mente, tudo o que nunca se tem.
Não há tempo mais para nada.
E bem hoje, quando é tudo mais acessível?!
Já não se gere mais esse tempo como outrora.
Tudo é “pra ontem”.
Como assim, pra ontem?
Eu estou vivendo hoje, oras.
Ontem ficou no passado.
A ocasião própria pra qualquer ação minha
é agora e não ontem.
Confuso isso.
Ontem... Ontem...
Ontem não tinha nem internet,
não tinha celular,
não se via tanta gente motorizada,
e, pelo que eu me lembre,
nem GPS existia.
Espere aí!
Hoje tem tudo isso e não está bom?
Os tempos mudaram tanto assim
ou o ser humano que interpreta o tempo
foi quem mudou?
É, sou mais a segunda opção.
Na época de meus avós, de meus pais,
eles mandavam cartas.
Era prática comum.
Eu ainda experimentei essa gostosa sensação
de escrever,
ir ao correio, postar e depois receber a resposta.
Tive dois amigos com quem pude
compartilhar desse romantismo.
Rascunhar, passar a limpo,
escolher o papel, comprar o selo...
Um tempo preciosíssimo.
Hoje, entretanto, só consegui
manter a tradição de enviar cartão de natal,
ainda assim, os e-mails,
os torpedos continuam ano após ano
tentando mostrar sua eficiente praticidade.
Todavia, não abro mão de desenhar minhas letras
carregadas de bons sentimentos.
Em outros tempos, também,
quando morria um parente,
o familiar ficava sabendo do passamento
depois de uma ou duas semanas,
e olhe lá.
Era uma dificuldade até localizá-lo.
Hoje, se o mesmo familiar estiver fora do país,
em poucas horas
ele chega pelo menos para o sepultamento.
Meios de contato são muitos,
no entanto, o sinal do celular é péssimo
– a torre é nova -,
a internet é lenta –
demora um minuto pra abrir -,
e ir ao correio pra enviar um telegrama f
ica fora de cogitação.
Não há tempo.
As pessoas sofrem.
E sofrem muito mais.
Uma fase além da pós-modernidade nos acometeu.
Já é possível até mesmo acender uma vela virtual
em gratidão a uma graça alcançada.
Quem não tem tempo para o laborioso ofício
de acender aquela vela de parafina,
é só dar um clique na capela virtual
e escolher a vela virtual de preferência.
O fiel não precisa perder tempo
para esperar a antiga vela queimar,
não carece que fique velando sua chama
para evitar o contato com a cortina
e o risco de botar fogo na casa.
O fósforo foi substituído pela password.
Muito simples, não é?!
Parece piada, no entanto, vale a fé.
Ah, e os amores?
Amores duram uma estação.
Casamentos duradouros são caretas
e sexo é competição de quem pode mais.
Aquele refinamento poético de romances românticos
se perdeu por aí, no tempo.
Sabe...
Percebo que jeitos de sentir o mundo se modernizaram.
Acompanharam e continuam na corrida frenética
para alcançar evoluções,
contudo, mesmo assim,
se assistem a adultos e crianças deprimidos,
incapazes de esperar pelo tempo das coisas;
imediatistas.
Paciência deixou de ser virtude para ser defeito.
O homem tem tudo nas mãos,
tudo para facilitar sua vida.
O tempo?
Cada vez mais escasso.
Economia de tempo?
Tem gerado apenas vida cada vez mais saturada,
superficial e vazia.
Existe uma tendência de ansiedade nas pessoas,
um medo louco de perderem tempo
e não darem conta de fazer
o que acham que são obrigadas a fazer,
do jeito que uma cultura imbecil
impôs que fosse feito.
A pressa neste contexto é vital.
Aonde se quer chegar só Deus sabe.
É, a mudança parece antropológica mesmo.
Aquele que ainda aprecia algo bonito do passado
ou continua se encantando com o romantismo
de gestos simples,
é o deslocado.
Assim se sente.
O tempo presente
acaba sempre comprometido
e prejudicado porque não é vivido.
A sensação de perda e de vazio é estável.
Vive-se muito o tempo que talvez nem alcancemos.
E a consciência que nos falta
é a de que somos mais felizes
quando perdemos a noção desse tempo,
seja qual for a ocasião.
Lucimara Souza
by
Rô
achei perfeita essa crônica
resolvi postar
segunda-feira, 9 de março de 2015
Gratidão...
sexta-feira, 6 de março de 2015
Pequenas coisas...
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